ATA DA QÜINQUAGÉSIMA OITAVA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 18.10.1988.

 


Aos dezoito dias do mês de outubro do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Qüinquagésima Oitava Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada a homenagear o CTG Maragatos. Às dezessete horas e cinqüenta minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Artur Zanella, 1° Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos; Sra. Lidia Kriegel, Patrão do CTG Maragatos; Sr. Nelson Mileski, Coordenador da 1ª Região Tradicionalista do MTG; Sr. Alaor Martins, 1° Patrão do CTG Maragatos; Ver. Elói Guimarães, Secretário “ad hoc”. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Elói Guimarães, em nome da Bancada do PDT, destacando que a presente Sessão perpetuará, nos anais da Casa, a importância do folclore gaúcho, congratulou-se com o Ver. Mano José por apresentar a proposição que deu origem a essa homenagem ao CTG Maragatos. Discorreu sobre a importância do nome Maragatos na história do Rio Grande do Sul. E o Ver. Mano José, em nome das Bancadas do PDS, PMDB e PFL e como proponente da Sessão, declarou que não poderia deixar passar em branco uma data tão importante como o transcurso dos trinta anos do CTG Maragatos. Discorreu sobre a formação desse CTG, salientando seu orgulho por ter participado de alguns momentos decisivos do crescimento do mesmo. Analisou o significado da escolha de uma mulher para dirigir o CTG Maragatos. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra a Srª. Lidia Kriegel, que agradeceu a homenagem prestada pela Casa ao CTG Maragatos. Em continuidade, o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às dezoito horas e trinta e dois minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Solene a ser realizada às dezenove horas. Os trabalhos foram presididos pelo Ver. Artur Zanella e secretariados pelo Ver. Elói Guimarães, Secretário “ad hoc”. Do que eu, Elói Guimarães, Secretário “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1ª Secretária.

 

 


O SR. PRESIDENTE: A palavra está com o Ver. Elói Guimarães, pela Bancada do PDT.

 

O SR. ELÓI GUIMARÃES: Sr. Presidente em exercício, Ver. Artur Zanella, Ver. Mano José que requer esta Sessão, peões, prendas, Alencastro, que representa o 35 CTG, que também é um maragato, um Sepé; enfim, senhoras e senhores.

Foi muito oportuna e apropriada a decisão tomada pela Casa, atendendo Requerimento do Ver. Mano José, de prestar esta homenagem ao CTG Maragatos, consignar para os Anais, para a história da Cidade o 30º aniversário do CTG Maragatos. Nós poderíamos aqui, discorrer longamente sobre a vida e a história do Maragatos. E ontem, ainda, dentro da semana comemorativa do aniversário do CTG Maragatos, ouvíamos, lá no Galpão, uma histórica explanação do seu criador, o ex-Patrão Alaor Martins. Lá, tivemos a oportunidade, mormente os peões e as prendas mais jovens, de ver a riqueza cultural do CTG Maragatos, quando o Patrão Alaor fez uma longa exposição. E nessa longa exposição do Alaor, Mano, ele contou a famosa história de uma carreteada que o CTG Maragatos fez no fim da década de 50, lá por 1957. Isso, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Peões e Prendas, se encaixa dentro da filosofia do próprio Maragatos, porque se nós fizermos uma analise histórica, se nós fizermos uma pesquisa histórica, nós vamos encontrar, no tempo e na distância geográfica, o nascimento de um povo que se chamava Maragato, que  veio do Sul do Nilo, de uma província conhecida por Maragatho, com “th”. Povo que veio para o Norte da Espanha e, dali, em carromatos – carretões chegaram aqui, no Uruguai, no Departamento de San José. Ali se localizaram e a partir dali eles, em 93, sob o comando político-militar de Gomercindo Saraiva participam ativamente da Revolução de 93.

Mas eu dizia da carreteada que nos f alava e nos contava, detalhadamente, o patrão Alaor para dizer que nas nascentes do povo maragato está a carreta, porque os maragatos que vieram da Espanha faziam nos seus carromatos, nas suas carretas cobertas e abertas, as suas andanças pelos Departamentos e Províncias da Espanha. Então, está inserida, organicamente, na filosofia do maragato, a carreta como um símbolo que desenha o perfil do nosso CGT.

Mas aqui, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós poderíamos continuar falando da história porque os vocábulos acompanham os destinos dos homens, e, maragato, segundo Manoelito de Ornelas, é sinônimo histórico de gaúcho e há uma série de histórias que envolvem o movimento de 93 e 23 que foram embates travados nas cochilhas do Rio Grande do Sul e que marcaram profundamente a história do Rio Grande do Sul. Foram embates que marcaram, profundamente, a consciência política do Rio Grande do Sul. A Revolução de 93 travada entre maragatos e chimangos, revolução que teve lances de crueldade terríveis, foram revoluções violentas onde combateram durante muitos anos maragatos e chimangos e que posteriormente, no curso da história fizeram as pazes, para construção de um novo Estado, de um novo País. Mas o CTG Maragatos que foi criado em 57, na varanda da casa do Patrão Alaor Martins. E disse ontem com inteira propriedade, é uma instituição que nasce familiar e continua familiar; ali peões e prendas se conheceram, ali namoraram, noivaram e casaram, poderia citar o Nelson e a esposa, e tantos outros.

Então, o Alaor cria o CTG Maragatos e a partir daí o Maragatos vem nessa sua caminhada pelos caminhos do tempo, e chega afinal no seu 30º aniversario. Foram grandes batalhas, grandes lutas para a manutenção do CTG, como dos outros CTGs, assim  como o 35. São lutas, são instituições cujos membros que participam, entregam-se, doam-se na constituição dessa Instituição. São instituições fundamentais para a cultura de um povo.

E como dissemos para o CTG 35, vamos dizer para os Maragatos, é nos galpões, é nos movimentos tradicionalistas, é nos CTGs, que se entesoura a história nativista do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, que tem a sua tipicidade, suas características próprias retemperadas ao longo de décadas, de lutas marcadas na nossa fronteira.

Então, aqui, para não me alongar, gostaria de consignar para história da Cidade, para os Anais da Casa a importância do CTG Maragatos, CTG Maragatos que tem participado e participou ativamente, nos mais diferentes encontros no ponto de vista folclórico, na música, como também na atividade campeira. E, eu ainda lembro da última participação do CTG Maragatos, quando das comemorações da histórica Semana Farroupilha, do nosso dia 20/09, onde o CTG Maragatos trazia o piquete e 14 integrantes, trazendo à frente a bandeira do Maragatos e dois cavaleiros, trazendo uma frase que bem sintetiza a história, a filosofia não só do CTG Maragatos, mas do próprio povo Maragatos, onde na inscrição se lia: “CTG Maragatos, 30 anos de peleia”.

Portanto, fica aqui a saudação do PDT, a nossa saudação pessoal, inclusive pessoal que me fez o meu pai, que fizesse ao CTG Maragatos, ele que é um dos fundadores, dos acompanhantes do CTG Maragatos, pede que traga também o seu abraço e a sua saudação ao CTG.

Fica, assim, a nossa homenagem, a nossa saudação e também o nosso reconhecimento pelo muito que os Maragatos tem feito, pela arte gaúcha, pelo nativismo e pela própria história do Rio Grande do Sul. Ao CTG Maragatos, à nossa querida Patroa, com as funções próprias de Patrão, porque quando se fazia toda aquela publicidade em torno da escolha de uma Patroa, no interior do Estado, os Maragatos já tinham feito aqui uma demonstração de admiração e de reconhecimento à mulher, escolhendo a Lídia como Patrão do CTG Maragatos e apenas para consignar, para registrar ela faz um belíssimo trabalho de relacionamento e de avanço para o CTG Maragatos, sem falar aqui dos ex-Patrões José, os Mileski, que são uma família, o Hélio e o Nelson, homens que dedicaram desde a infância, toda a sua vida na defesa do CTG Maragatos. E cumprimentar os demais Patrões pela dedicação que, ao longo do tempo, dedicaram e fizeram ao Maragatos. Portanto, fica aqui, Sr. Presidente, o nosso registro aos Anais Casa por este momento tão significativo que é o 30º aniversário do CTG Maragatos e o nosso desejo de que ele continue a sua carreteada no destino da história e do tempo. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. Mano José, que falará pelas Bancadas do PDS, PMDB e PFL.

 

O SR. MANO JOSÉ: Ver. Vice-Presidente da Casa, Artur Zanella, presidindo a Sessão; Sra. Lidia Kriegel, Patrão do CTG Maragatos; Nelson Mileski, coordenador da 1.ª Região Tradicionalista do MTG; Alaor Martins, fundador do Maragatos, 1º Patrão; Ver. Elói Guimarães que secretaria a presente Sessão. Senhoras e Senhores, ex-Patrões que aqui se encontram, Prendas de todas as idades que honram com sua presença esta Sessão. Não poderíamos por certo deixar passar uma data tão significativa como é esta que assinala os 30 anos do CTG Maragatos. O CTG Maragatos que nós conhecemos há longos anos e que tivemos o privilégio de, em 1974, ajudarmos os Maragatos a deixarem de bancar o caracol, porque, até aquela data, os Maragatos buscavam ou casa de famílias, ou outros CTGs, ou Clubes, para os seus ensaios, para as suas apresentações. Em 1974, como eu disse, tivemos o privilégio de levar uma solicitação ao então Prefeito Thompson Flores para que cedesse a área encravada na Rua Ouro Preto ao CTG Maragatos e tivemos a felicidade de conseguirmos que aquele Prefeito concordasse em ceder em comodato aquela área e os Maragatos passaram a ter o seu local para as suas charlas, para os seus ensaios, para as suas apresentações.

Então, por deferência toda especial dos seus integrantes, fomos escolhidos Patrão de Honra. Título que carregamos com maior orgulho. Título que, por todos os méritos que ele encerra, nos envaidece. E, hoje, meu caro Alaor, que acompanhado por uma família marcante no CTG Maragatos, a família Mileski, e mais outros amigos, trouxeram o CTG cada vez mais pujante através dos anos até completar 30 anos. Quando completa os seus 30 anos, o CTG Maragatos, que teve apresentações em vários países da América Latina e em quase todos os Estados do Brasil, pela excelência da sua dança, pela excelência das suas apresentações, mereceria, mereceu e merece, realmente, que este Vereador requeresse, nesta Casa, uma Sessão Solene, para que os Anais registrem, para que os Anais contem, no futuro, o que foram os 30 anos de um CTG que cultua as mais nobres tradições da nossa gente. O que foi um CTG que se instalou na Vila Floresta, no Bairro Cristo Redentor, e que se integrou totalmente àquela comunidade, participando, não só das atividades inerentes a um CTG, mas participando das atividades comunitárias que eu faço questão, neste instante, de ler de um documento que me chegou às mãos, através do nosso representante do MTG, meu caríssimo amigo Nélson Mileski, em que diz “Atividades Comunitárias”. Esta eu vou ler para que aqueles que assistem esta Sessão possam aquilatar o que faz o CTG Maragatos, além das suas atividades de cultuar as tradições. Aqui diz, como atividade do CTG: (Lê.) “Colaborou, de maneira efetiva, na campanha da troca da rede elétrica da Escola Sarmento Leite, a fim de poder funcionar com curso noturno; ajudou a implantar o núcleo de medicina familiar para a comunidade carente do bairro...” E nós estivemos, em algumas reuniões, quando da implantação deste serviço. “Participou na campanha para instalação de água, luz e posto médico, da Vila Dique e da Vila Floresta. Cedeu a sede para administração de aulas, quando da interdição da Escola Estadual Aurélio Reis. Promove, anualmente, campanha do agasalho e natal da criança pobre. Participa, anualmente, de campanha filantrópica promovida pelo Conselho Estadual de Entidades Especiais. O Departamento Artístico do CTG faz visitas aos asilos de Porto Alegre, no mínimo duas vezes ao ano, onde apresentam danças e músicas folclóricas, além de levarem bolachas, doces e frutas.”

 Esta atividade, paralela às atividades precípuas do CTG, engrandece cada vez mais os integrantes dos Maragatos, que não só se lembram daqueles que podem estar presentes no CTG, daqueles que podem participar do CTG, mas também lembram daqueles que não podem lá estar, comparecer e participar. Os Maragatos levam a sua consideração aos mais necessitados de sua comunidade e isto me envaidece muito mais ainda. E penso que os Maragatos da atualidade dão um exemplo para outros CTGs de que a mulher é, cada vez mais, participativa em nossa sociedade. E os Maragatos deram o exemplo ao escolher uma mulher, uma prenda, para dirigir os destinos de seu CTG. Neste exemplo, o homem, o gaúcho, formado nas intempéries, o gaúcho das tropeiradas, o gaúcho das carreteadas, o gaúcho que sempre cantou o seu machismo, abre mão e reconhece, na mulher, não só a companheira do lar, mas também a companheira das atividades, e por que não, das atividades tradicionalistas. E Dona Lídia, e a Patroa Lídia, eu diria, conduz os maragatos nos seus 30 anos, por mais uma temporada para entregar, possivelmente, às mãos de outra mulher, e isto é muito bom, e isto é salutar, e isto faz com que tenhamos um convívio melhor ainda, até pelo respeito que todos tem para com uma dama. Quero, nesta oportunidade, cumprimentar, em primeiro lugar, se me permitem, o Sr. Alaor, o meu amigo Alaor Martins, os seus cabelos brancos, que por certo, durante o período em que branquiaram, tu trabalhastes e, posteriormente, acompanhastes o trabalho dos demais Patrões, e vistes os rumos que seguiu o CTG Maragatos, que tem tantos títulos que, para não nos prolongarmos muito, deixamos de ler as grandes conquistas do nosso CTG, quer no Brasil, ou fora dele, em todos os lugares por onde se apresentaram, deixei de ler para não ser fastidioso, mas cumprimento o meu amigo Alaor, e cumprimento depois, na pessoa de Nelson Mileski, a família Mileski, os cinco irmãos que passaram alguns, e outros permanecem no CTG Maragatos, mostrando que, realmente, a família Mileski tem no seu sangue, o sangue do gaúcho que não desiste e que acompanha sempre. Os parabéns à família Mileski. Por último, ainda não por último, ainda me antecedendo aos cumprimentos à Patroa, os cumprimentos aos ex-Patrões dos Maragatos, os cumprimentos a todos os seus integrantes de todas as idades. Há pouco estava alguém com uma criancinha de dias no colo, pois eu tenho certeza que todas estas gerações saberão e irão pertencer aos Maragatos, ao CTG Maragatos para que este CTG continue sempre firme na senda do nativismo e do tradicionalismo, os parabéns a todos vocês, os parabéns por último a minha caríssima patroa Lídia Kriegel que com sua amizade, com o seu tirocínio, com a sua inteligência, com o seu dinamismo tem sabido conduzir os Maragatos no caminho das conquistas e no caminho, especialmente, da solidariedade humana. Isto é que engrandece o homem: a solidariedade humana. E o CTG Maragatos tem sabido dedicar hora, dias, para esta solidariedade em prol daqueles que precisam tanto de nós e aqueles que podem dar alguma coisa. Parabéns a todos vocês, minha gente querida, parabéns deste patrão de honra, deste Vereador que pela última vez pode estar numa tribuna da Câmara de Vereadores, para saudar os meus queridos amigos, os meus queridos companheiros de um CTG do qual muito me honra, vou repetir, o Título de Patrão de Honra.

A todos vocês o meu abraço e a certeza de que fora da Câmara ou na Câmara estaremos sempre juntos com vocês para o que der e vier e para o que for necessário. Parabéns mais uma vez e que os 30 anos possam seguir por mais 30, mais 30 e assim, indefinidamente possam as gerações futuras manterem este CTG como até aqui foi mantido, com homens como Alaor Martins, Lídia Kriegel, Nelson Mileski, João Luiz Barth Rangel, e o meu caríssimo amigo, ex-patrão, a todos vocês o grande abraço deste amigo de sempre e que continuará sempre amigo. Sou grato. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: A palavra com a Sra. Lídia Kriegel, Patroa do CTG Maragatos.

 

A SRA. LÍDIA KRIEGEL: Sr. Ver. Artur Zanella, Presidente em exercício dos trabalhos; Patrão de Honra, Ver. Mano José; amigo Maragatos Ver. Elói Guimarães; nosso primeiro Patrão, Alaor Martins.

Não haveria 30 anos de vitória se não houvesse a força de vocês, muito grata a nós Maragatos. Ver. Mano José, por nós não sermos mais um caracol, muito obrigada, por fixarmos nossa casa. Nelson Mileski, muito obrigada por eu estar aqui. Rangel, Sr. José, nosso Patrão e a todos que aqui vieram nos homenagear e fazer parte da família Maragatos. Por isto que em 30 anos tivemos muitas vitórias, como disse Ver. Mano José, mas se não houvesse muitas pessoas que nos apoiaram, que nos deram esta força e garra, por muitas voltas para trás não nos estendessem a mão, não haveria vitórias. Muito obrigada. Muito obrigada a muitas pessoas, que se tivéssemos de dizer o nome falharíamos.

Então, vamos simplesmente dizer a todos que vestiram a camisa Maragatos, muito abrigada. Só isto. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Ao ensejo do encerramento dos trabalhos, eu queria, em nome da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Vereadores, cujo Presidente Ver. Brochado da Rocha lamentou não ter conseguido a tempo eliminar certos compromissos para vir presidir esta Sessão, dizer que é uma honra, para esta Casa, fazer uma homenagem a uma entidade que completa 30 anos e que representa aquele bairro tão forte e notável em Porto Alegre, que é o bairro Floresta. Conversava com o Nelson Mileski e lembrava-me que em todas as oportunidades em que nós necessitamos do apoio dos Maragatos, por intermédio do Marcos Rachewski, que é um admirador desse CTG, sempre conseguíamos que se apresentasse nas vilas populares de Porto Alegre, principalmente na Vila Restinga, onde são admirados por todos. É uma homenagem que tem a unanimidade da Casa, agora, fica uma dúvida: se ao saudarmos a dona Lídia Kriegel, nós devemos chamá-la de Patrão ou de Patroa. Esta dúvida será depois dirimida, mas não existe a menor dúvida de que ela, dirigindo essa entidade, faz a honra de todos nós, especialmente de todos aqueles que gostam do tradicionalismo e demonstram que em qualquer circunstância, em qualquer local, em qualquer cargo, as mulheres desempenham tão bem quanto os homens, quando não melhor.

Agradecemos a presença do Sr. Nelson Mileski, Coordenador da 1ª Região Tradicionalista do Movimento Tradicionalista Gaúcho e ex-Patrão dos Maragatos; a presença do Sr. Alaor Martins, que foi o primeiro Patrão, o fundador do CTG Maragatos; agradecemos a presença dos Srs. jornalistas, das Sras. e Srs., do Ver. Mano José, que teve a belíssima idéia de apresentar esse Projeto para homenagear os Maragatos, e o trabalho do Ver. Elói Guimarães, secretariando a Mesa e amido do CTG Maragatos. Muito obrigado.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 18h32min.)

 

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